Como preparar a sua empresa para o pós-crise

Prestes a completar um mês, desde que se intensificaram as medidas de isolamento no país, levantamento do Sebrae aponta que cerca de 600 mil PMEs encerraram suas atividades, devendo provocar a extinção de cerca de 9 milhões de empregos. Em sondagem realizada pela XP Empresas, 45% das PMEs alegaram que dispunham de caixa apenas para os 30 primeiros dias de paralisação de atividades. Infelizmente essa é a realidade que vivemos atualmente.

Muitos de nós já estamos pensando em como vai ser quando tudo “voltar ao normal”. Mas será que voltaremos à realidade que conhecíamos ou teremos uma vida diferente? São muitas dúvidas sobre o que vêm pela frente e quando isso vai acontecer. Alguns governos estaduais e municipais já pensam em flexibilizar o isolamento, mas ninguém sabe ao certo como será a volta as aulas, por exemplo, ou atividades corriqueiras como fazer compras, ir à academia e milhares de outras coisas “normais” na nossa rotina pré pandemia.

Pensando pelo lado dos negócios, o que se tem percebido na crise é que as empresas que ainda podem trabalhar oferecem os seus serviços também digitalmente. Os que trabalham com comida contam com aplicativos de entrega, por exemplo. Isso significa que a questão digital vai ser ainda mais forte a partir da pós-crise, vai ser praticamente um pré-requisito para uma empresa ter chances de concorrer com as outras.

Uma pesquisa realizada na China, primeiro epicentro da COVID-19, entre os dias 28 de fevereiro e 3 de abril ouviu 150 executivos com o objetivo de olhar para o fenômeno e tentar descobrir como as pessoas e as empresas vão se comportar a partir de agora.

O resultado mostrou que 77% dos entrevistados já trabalha em planos para a recuperação que incluem o uso maior das tecnologias inovadoras que se mostraram essenciais durante a pandemia, como algumas soluções citadas em nosso artigo “Como adaptar sua empresa ao homeoffice” . De acordo com a pesquisa, uma das grandes características do coronavírus é que ele provocou uma antecipação forçada do futuro, aumentando a integração digital entre empresas e consumidores e tornando o e-commerce e o sistema de delivery ainda mais estratégico. O home office também veio para ficar, já que muitas empresas perceberam que podem economizar com isso.

Algumas sugestões de como se preparar para o pós crise são:

AVALIE SEU SETOR

Aproveite esse momento para entender para onde seu setor de mercado está caminhando, quais são as novas tendências, quem são os novos “players” do mercado, dar uma olhada nos sites concorrentes para garantir o que eles estão oferecendo que você ainda não tem, e com isso expandir o seu leque de opções desde já.

Afinal de contas, apesar de alguns serviços essenciais não estarem em pleno funcionamento, como os Correios, as vendas continuam a acontecer. Apesar de muitos consultórios médicos estarem fechados, surgiu, de acordo com a legislação brasileira, a telemedicina, a fim de evitar mais pessoas nas ruas e, com isso, um maior contágio.

SE VOCÊ NÃO COLHER, PLANTE

Um dos gatilhos mentais mais utilizados no mundo do marketing é o da reciprocidade. De forma simples, isso significa que tendemos, por instinto, a recompensar os outros por aquilo que eles nos oferecem. Um grande case desse gatilho na prática, foi uma ação da rede de academias Smart Fit. Sem poder aceitar novas matrículas em sua centenas de unidades, eles anteciparam o lançamento de uma plataforma de treinos 100% online e a abriu de forma totalmente gratuita. A aposta da empresa é atrair potenciais clientes que possam se matricular na academia quando a crise passar. “Na Smart Fit hoje temos 2,7 milhões de clientes, com essa plataforma mais de 4 milhões de pessoas estão se exercitando com os nossos treinos”, revelou Edgard Corona, CEO da empresa, no início de abril.

SE ATENTE AO ESTOQUE

Aproveite uma eventual paralisação para avaliar linhas de produto, pontos de venda, linhas de produção que geram margem de contribuição negativa. Avalie o estoque obsoleto. Pode estar havendo boa oportunidade para queimar este estoque neste momento. Busque toda e qualquer forma de acumular caixa. Dessa forma, após tudo isso você poderá priorizar e montar estratégias focadas nos produtos com maior rentabilidade para sua empresa.

REAJUSTE SEUS OBJETIVOS

Estar preparado para esse novo mercado exige que, desde já, as lideranças criem métricas para acompanhar a evolução e transformação da economia, além de indicadores que possam mostrar com agilidade uma possível retomada.

Será necessário ajustar objetivos e metas que haviam sido traçados para o ano e revisar todo o desdobramento previsto, para todos os níveis, desde o presidente até a operação. É preciso ainda mapear as oportunidades que podem surgir para o seu segmento diante desta mudança de cenário. Processos poderão ser otimizados com base no aprendizado conquistado, rotinas comerciais, de operações e suporte poderão ser revistas. Novos produtos e canais poderão ser desenvolvidos, negócios serão transformados.

Portanto, é importante entender que toda a crise é passageira e que novas oportunidades surgirão e é preciso se preparar para isso. Esta fase é um convite para todas as organizações repensarem a sua forma de trabalho.

Se você está sentindo que a crise está prejudicando o seu negócio e ainda não sabe o que fazer, clique no link abaixo, e fale sobre o que está passando, que iremos tentar te ajudar no que pudermos!

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE MARKETING E SEU IMPACTO NAS VENDAS

Você se lembra daquela vez em que estava navegando na internet e se deparou com uma promoção irresistível de um produto que despertou seu interesse, mesmo que você não estivesse procurando por ele naquele momento?

Incrível, não é?

Esse tipo de situação acontece graças a um planejamento de marketing cuidadoso. Essa promoção foi direcionada a você porque identificaram que você poderia ser um potencial consumidor. E acertaram em cheio!

Agora, imagine aplicar essa mesma estratégia para o seu negócio. A importância de um planejamento de marketing se destaca nesse ponto. Ao compreender o mercado em que você atua e conhecer seu público-alvo, é possível criar estratégias personalizadas que atraiam a atenção dos potenciais consumidores e impulsionem suas vendas.

E como isso é feito? Vamos te mostrar!

1. Análise do mercado: Entenda as tendências, a lucratividade e o espaço disponível no mercado. Conhecer o setor em que seu negócio está inserido é essencial para tomar decisões estratégicas informadas.

2. Definição do público-alvo: Conheça a fundo sua persona, o perfil ideal do seu consumidor. Direcione suas campanhas de forma assertiva, utilizando ferramentas que atraiam esse público específico, aumentando suas chances de converter leads em compradores.

3. Análise dos concorrentes: Estude seus concorrentes diretos e indiretos, identificando seus pontos fortes e fracos. Essa análise proporcionará insights valiosos para a definição da estratégia mais eficaz, tornando seu negócio mais atrativo para os consumidores.

4. Definição de posicionamento estratégico: Com base nas análises do mercado e dos concorrentes, é hora de focar em sua empresa e nas ações que fortalecerão a imagem da sua marca no setor. Estabeleça o posicionamento estratégico certo para se destacar da concorrência e conquistar a confiança dos clientes.

5. Elaboração de estratégias e plano de ação: É o momento de agir! Planeje promoções, campanhas e crie um cronograma de postagens, definindo a frequência ideal para seu conteúdo. Assim, você dará continuidade ao planejamento de marketing da sua empresa e manterá um relacionamento consistente com seu público.

Todas essas etapas precisam ser completamente personalizadas de acordo com a sua marca e o público que você deseja alcançar. No entanto, é fundamental dar continuidade ao planejamento. Por isso, recomendamos buscar uma equipe de especialistas capazes de realizar esse serviço para você, abrangendo todas as etapas do planejamento e orientando-o sobre como prosseguir com o marketing de conteúdo.

Se você está interessado em investir em um planejamento de marketing para a sua marca e, assim, aumentar suas vendas, clique no link abaixo e insira a descrição “quero o meu planejamento de marketing”. Nossa equipe entrará em contato com você em breve!

 

Inovação, por onde começar?

INOVAÇÃO, POR ONDE COMEÇAR? 

Como acompanhar as mudanças dinâmicas de todos os dias?

Nos dias atuais, a maior dificuldade entre as áreas comerciais, marketing e comunicação é a dificuldade de estar sempre atento às alterações no gosto do público e de suas tendências. Para isso, a inovação tem se tornado um elemento essencial nas empresas de sucesso, de forma a estarem sempre tentando revolucionar e renovar o mercado para criar um diferencial entre os demais.

Entretanto, para que a inovação seja aplicada não basta somente criar uma nova ideia, o processo é complexo e exige muitas etapas, não só para criar, assim como para colocar em prática.

Para isso, é necessário seguir alguns passos essenciais para criar algo inovador e dar continuidade a ele:

1. Criar um significado

Para iniciar o processo de inovação é necessário ter um significado, ter um objetivo maior do que o financeiro e comercial, como, por exemplo, revolucionar a tecnologia ou oferecer uma nova perspectiva sobre as situações, além de promover mudanças nos hábitos cotidianos das pessoas. Assim, o reconhecimento nas vendas da ideia inovadora e sua contribuição financeira virão como consequência, porém não devem servir como ponto de partida para o pensamento criativo.

2. Partir de uma perspectiva que “ultrapasse curvas”

As curvas são aqueles elementos que já existem, já são fabricados de alguma maneira e apenas mudam a forma de fabricá-los, porém continuam na mesma curva, apenas crescem sob o mesmo elemento. Como um bom exemplo pode-se citar elementos que estão no nosso dia a dia e fizeram parte desse processo de pular as curvas já existentes: No passado, tínhamos as fábricas de gelo, onde o gelo era produzido, cortado e distribuído. Mais tarde, surgiram os refrigeradores, que revolucionaram a forma como as pessoas tinham acesso ao gelo em casa, tornando-o mais disponível e acessível.

Com isso, pode-se ver que a criação de um refrigerador pulou a curva de simplesmente fazer o gelo e distribuí-lo, identificando uma percepção diferente dos demais, o mesmo aconteceu com telefone e internet; uma das maiores revoluções do século. Portanto, em vez de se limitar ao que já existe, é essencial focar em como você pode agregar valor à vida das pessoas. O verdadeiro potencial da inovação reside em encontrar soluções que atendam às necessidades e desejos do público, indo além das opções convencionais disponíveis.

Um dos maiores segredos para pular curvas é definir sua empresa no que ela oferece no hábito das pessoas, e não na maneira como é oferecido ou produzido, assim ocorrem as maiores inovações.

3. Não canalizar o seu público

Um dos recursos mais valiosos para alcançar uma ampla adoção da sua ideia é evitar restringir o seu público-alvo. Mesmo que você tenha considerado previamente para quem a sua ideia se destina e como será utilizada, ao lançá-la no mercado, pode ser surpreendido por novas demandas e maneiras de utilizar o seu produto que não foram previstas anteriormente.

É fundamental, portanto, observar e assimilar os insights das reações do público após o lançamento, a fim de compreender as funcionalidades do produto que mais satisfazem os clientes e realizar as adaptações necessárias. Não limite o potencial do seu produto, pois isso pode resultar na incapacidade de ajustar a sua comunicação para atender a todos os possíveis consumidores, o que pode levar à desvalorização e à perda de uma parcela importante do mercado para o seu negócio.

Posicionamento e branding se tornam no que o cliente decide, não o criador” – Guy Kawasaki, conselheiro do Google e da Apple.

4. Não espere pelo “momento certo”

Muitas vezes, os inovadores caem na armadilha de esperar pelo momento perfeito para lançar suas ideias, buscando a redução do custo dos recursos, uma demanda crescente e a menor concorrência possível no mercado. No entanto, essa busca incessante pelo “momento certo” pode atrasar indefinidamente a aplicação prática da ideia. O problema é que a probabilidade de esse “momento perfeito” realmente acontecer é mínima. Quanto mais tempo se espera, mais riscos a ideia enfrenta, já que o mercado está em constante evolução e outras soluções semelhantes podem surgir. Portanto, a chave está em agir sem esperar pela perfeição, colocando a ideia em prática e aperfeiçoando-a ao longo do tempo.

5. Mude o seu produto

Além de colocar sua ideia no mercado, é importante fazer com que ela continue sendo inovadora e atraente no mercado. Você deve estar se perguntando: 

De que forma fazer isso?

Bem, a resposta está em uma prática essencial para manter sua ideia sempre relevante e atrativa: a evolução do seu produto. Mesmo as mudanças aparentemente pequenas podem fazer uma grande diferença a longo prazo. Um exemplo notável é a estratégia adotada pela Apple com o iPhone. A cada nova versão, são implementadas melhorias sutis, como um software mais rápido, uma câmera com melhor definição e mais memória. 

Essas melhorias contínuas garantem que o produto permaneça na vanguarda da inovação, mantendo o interesse do público e consolidando a imagem da empresa como líder no mercado. Portanto, não subestime o poder das pequenas mudanças – elas podem ser a chave para manter sua ideia sempre atual e atraente para os consumidores.

Essa etapa é uma das mais complicadas de ser colocada em prática após o lançamento de sua ideia, pois exige muita percepção, criatividade e dinamicidade.

A percepção partirá de ver algo que pode auxiliar nas funcionalidades do seu recurso, o qual irá facilitar a vida das pessoas que o utilizam, olhando mais a fundo as situações do dia a dia.

A criatividade surge quando identificamos o que pode ser adaptado. É dela que brota a ideia principal, mesmo que seja por meio de pequenas mudanças. Se essas alterações podem aprimorar o seu produto ou simplificar a experiência para os usuários da sua ideia, é crucial implementá-las, conforme mencionado anteriormente. 

A dinamicidade entra em cena na hora de aplicá-las, pois mudar constantemente significa não esperar para inovar. Seguir o ritmo dos dias atuais, cada vez mais imediatistas, é de extrema importância para permanecer relevante e à frente da concorrência.

Aplicativo Mindly

Para auxiliar no processo criativo, recomendo o aplicativo Mindly para dispositivos iOS. Ele é uma ferramenta interessante que facilita a visualização das etapas a serem concluídas, usando mapas mentais e permitindo fazer anotações ao longo do desenvolvimento das ideias.

Por fim, entende-se que seguindo os passos citados e dando continuidade à criatividade, irá ajudar na hora de saber trilhar o caminho que será seguido, será possível, não só acompanhar as mudanças de todos os dias, como também, criar um significado que ultrapasse curvas, ou seja, inovar!

Como adaptar sua empresa ao homeoffice

Nessa semana foi divulgada pelo portalValor Econômico uma pesquisa feita com 359 empresas brasileiras. Ela indica que quase metade delas adotou o home office como resposta direta à evolução do coronavírus no país. A prática, para esse montante, foi implementada para cerca de 60%do quadro de funcionários. Ainda assim, 14% das respondentes disseram não ter uma política de trabalho remoto, nem a previsão de adotá-la. Os outros 43% afirmaram possuir essa política há mais de um ano.

Mas o que é exatamente o home-office? O home office ou escritório em casa — também chamado de trabalho remoto, trabalho à distância ou teletrabalho — é uma tendência mundial que a cada ano ganha mais adeptos. Basicamente, trata-se de permitir que o colaborador trabalhe de qualquer lugar, desde que disponha de algumas ferramentas, como telefone e um computador com conexão à internet.

Abaixa vamos dar algumas dicas de como implementar o home-office na sua empresa da melhor forma:

1 – Comece devagar

Mudar para um modelo remoto de trabalho é um grande passo. Criar um programa-teste, com menores proporções, com colaboradores que a empresa tem a capacidade de conversar melhor, ajuda a otimizar os recursos necessários e avaliar se tudo o que precisa ser definido está no lugar.

Assim, fica mais fácil de avaliar aspectos como hardware, software para acesso remoto e a necessidade de treinamento dos funcionários, por exemplo.

2 – Alinhamentos com a toda a equipe

Um passo muito importante ao iniciar o trabalho remoto na sua empresa é “deixar todos na mesma página”, ou seja, explique exatamente como vai funcionar, quais serão as obrigações de cada um e definir metas claras, além disso, abra espaço para ideias dos colaboradores que possam ajudar a empresa a solucionar problemas.

As vantagens do trabalho remoto estão muito bem documentadas: aumento de produtividade, satisfação dos funcionários, menos tempo e dinheiro gasto com transporte, acesso facilitado a clientes e serviços, redução da emissão de carbono e até das despesas do escritório.

Realizar reuniões frequentes com todo o seu time é de extrema importância para que todas tenham sempre uma panorama de como está a realidade do negócio.

3 – Crie Regras

As políticas de Home Office precisam ser consistentes e bem claras. Por exemplo, devem incluir inputs do setor de RH, do departamento jurídico e até mesmo de sindicatos, se considerar necessário.

Certifique-se de que elas espelham as responsabilidades de empregados e empregadores e que incluem um check-list de equipamentos e recursos necessários para garantir que o trabalho remoto possa ser feito (acesso a internet, equipamento, software de segurança, dispositivos móveis, etc.).

Afinal, qualquer funcionário que solicite trabalho remoto deve entender e concordar com os termos e com as ações disciplinares, para que o trabalho aconteça. E, principalmente, respeitar as horas de trabalho corretamente.

4 – Estabeleçam práticas de comunicação

Definir regras de interação entre as equipes pode garantir uma transição tranquila, além de ajudar a resolver eventuais crises. Alguns setores necessariamente ficarão na empresa, não podendo atuar de outro lugar. Logo, uma boa prática é criar formas de relacionamento que encurte a distância entre as equipes.

Da mesma forma, vale garantir que o trabalho de quem está fazendo Home Office equivalha ao de quem está no escritório. Trabalhar remotamente não é um privilégio meritocrático e não deve ser implementado como tal.

Algumas ferramentas são excelentes para facilitar essa comunicação:

– Para reuniões virtuais: Google Hangouts, Zoom, Whwereby e Microsoft Teams

– Para acompanhamento de tarefas: Pipefy, Trello, Podio e Asana

– Plataformas Completas: Slack e Workplace

Conclusão

Independente da atual crise da COVID-19, o home office já é uma realidade, e quando bem implementado pode representar não só uma redução de custos e riscos para o seu negócio, como também um aumento na produtividade e felicidade do seu time. Porém, como quase tudo, ao ser implementado as pressas, as chances de algo dar errado é grande, e por isso é importante que enquanto líder, você trabalhe para garantir que as coisas aconteçam da melhor forma possível.

Gestão de Estoques, por que é importante ter o controle?

Introdução

Reconhecer os problemas enfrentados na parte de armazenamento dos produtos, matérias-primas, mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas, desenvolver com os clientes soluções de acordo com o seu perfil (comércio, indústria ou prestação de serviço) podem apresentar diferentes características e formas de administração e controle de estoque. Nos dias atuais, as empresas estão cada vez se aprimorando e buscando conhecimento. Portanto, procuram meios de evoluir e aprimorar os processos do seu negócio. Nesse momento, o gerenciamento do seu estoque é essencial. Sendo assim veremos a seguir a sua “importância”, “como pode ser feito”, e principalmente, os “dicas com resultados” que podem ser alcançados com a gestão de Estoque, consciente e eficiente. Logo, este artigo tem como objetivo, agregar um pouco de valor ao seu conhecimento e empresa.

Por que é importante?

O controle do seu estoque é essencial para manter a organização das mercadorias, mas principalmente para o planejamento de entrada e saída dos produtos. Se o controle de estoque não for levado em consideração, pode haver constantes perdas dos produtos que comercializa, além de danos nas vendas e na relação com clientes. Além disso, dá a possibilidade de planejar vendas e produção, sabendo uma data de sazonalidade nos itens, sendo assim, é importante executar o controle de estoque de maneira realmente eficaz.

Como pode ser feito?

Listamos algumas formas de como executar a gestão do seu estoque:

Controle eletrônico

O departamento de compras ou administrativo realiza o pedido de uma certa quantia de produtos ao fornecedor. E quando eles chegam, precisam ser lançados no sistema/planilha como entrada, além de organizados fisicamente para o controle interno. Contudo para que isso ocorra, é necessária uma comunicação interna eficiente, onde as informações são padronizadas. Os produtos precisam receber identificação com um código da empresa, para que haja controle específico de cada item obtido. Assim como precisam estar em categorias pelas suas características de matéria-prima ou classe. E principalmente é indispensável, definir uma quantidade mínima, para que quando ele atingir essa capacidade o departamento de compras faça o pedido. Tal como, uma quantidade máxima, que evite a compras em excessos.

Estoque físico

Utilize técnicas para facilitar o produto, como armazenar produtos disponibilizados em ordem alfabética ou numérica, identificados em sua embalagem e na planilha/sistema. É fundamental também verificar a data de validade do produto, mantendo os com data de vencimento mais próxima à frente dos outros, evitando que os produtos adquiridos recentemente sejam vendidos e os mais antigos fiquem para trás. Principalmente, fazer um inventário do estoque, com uma recontagem de todos os produtos e verificação na planilha/sistema, isso indicará se houve perdas ou roubos de produtos, comparando números e identificações do sistema com o que está armazenado.

Dicas e seus resultados

Projete compras de acordo com a demanda

Prevendo a quantidade exata de produtos e serviços que precisará em cada período, você garantirá uma compra mais enxuta, o que faz a mercadoria girar mais rápido e liberar espaços importantes no estoque, assim, você garantirá que não falte os produtos e serviços no momento em são procurados. Logo, então, aumentando o volume de vendas. Então, você poderá projetar demandas futuras, planejar compras melhores, negociar descontos e custos de entrega. Além de eliminar os riscos de receber produtos atrasados.

Escolha bem os fornecedores

O fornecedor não deve ser escolhido somente pelos preços de vendas, mas também pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos, atenção aos prazos de entrega, condições de pagamento, relacionamento etc. São diversas razões e cada uma com o seu fator crítico. Portanto é necessária uma análise detalhada, além disso, o bom relacionamento e boa negociação de prazos de entrega com os fornecedores pode ser um grande diferencial para a sua empresa, o resultado disso, pode ser sua empresa consiga determinado produto antes de seus concorrentes.

Curva ABC

Como existem estoques de diversas dimensões, é preciso administrar itens da forma mais abrangente possível. Para ajudar nesse quesito, criaram a Curva ABC, que é uma representação gráfica de itens em análise, que torna possível identificar o que é mais relevante para sua empresa. É com base nesses parâmetros que a gestão de estoque costuma trabalhar, minimizando a margem de erro da compra de produtos ou insumos, porém sem perder de vista aqueles que realmente fazem a empresa girar. Por exemplo, separam itens em grupos de A, B e C (podem ser mais).

Sendo, o produto “A” os itens que identificados como destaque do negócio, representando o maior volume de reposições da empresa. Que podem ser os produtos para revenda, seus suprimentos e insumos da sua produção. E se ocorrer a falta desses materiais, a empresa pausa, pois são os principais itens, e representam 80% do custo de estoque, além de têm a maior rotatividade.

O produto “B” são os itens intermediários, não são os mais demandados, mas também não ficam muito tempo parados. Em comparação aos do grupo A, com relação ao investimento, eles ficam somente na casa dos 15%. Para facilitar a logística, os componentes dessa categoria ficam também armazenados no meio do caminho. Não são nem os mais facilmente acessados, mas também não podem ficar lá fundo.

O produto “C”, com uma rotatividade menor, correspondem somente a 5% do custo do estoque, você não precisa adquirir sempre, somente se o desconto for alto, já que o seu investimento, nesse caso, provavelmente vai demorar mais a retornar.

 Consultoria 

Se não possui uma equipe estruturada para executar o controle de estoque, é possível que lhe falte tempo para todas as tarefas e ainda pensar na gestão estratégica. Contudo, torna-se interessante contar com uma consultoria para pôr tudo no caminho certo. Alguém que entenda bem sobre controle de estoque, regulamentações e tributações, o que pode ajudar a empresa a economizar muito dinheiro e contribuir para a implementação de uma gestão mais eficiente e com menos falhas. De modo geral, é importante para trazer know how para o negócio, então vamos conhecer um pouco seu negócio?

Gestão de estoque está dentro de uma parte de nosso Treinamento Financeiro, se você ficou interessado e quer saber mais, clica no botão abaixo!

Como fazer uma Viabilidade Financeira?

De acordo com o Sebrae, a maioria das pequenas empresas fecham as portas antes de completarem um ano, 7% por falta de lucro, 20% por falta de capital e 50% dos empresários não sabem se tem lucro ou prejuízo. Isso acontece devido à falta de um estudo prévio de viabilidade, onde o empresário não sabe o capital necessário para começar um negócio e não conhece as finanças da própria empresa.

Analisar a Viabilidade Financeira de um projeto, seja para expansão ou abertura, é importante pois promove a diminuição dos riscos de investir em algo que não trará o retorno esperado. Este estudo procura fornecer ao empresário uma visão real do futuro financeiro do seu negócio, que consiste em avaliar o volume de vendas necessário (a partir de uma projeção) para que todos os custos possam ser quitados e a empresa se torne financeiramente viável e lucrativa.

A Viabilidade Financeira é composta basicamente por quatro etapas, que são:

Levantamento dos Custos

Nesta etapa, são levantados os investimentos iniciais, ou seja, o capital mínimo para iniciar o projeto que é definido a partir do ramo em que o negócio irá se inserir, além das máquinas, equipamentos, funcionários e entre outros recursos necessários para o funcionamento da empresa. Os investimentos futuros, como por exemplo, a necessidade de contratar mais funcionários ou de adquirir mais equipamentos. Os custos fixos, que não dependem do nível de atividade da empresa, ou seja, não se alteram de acordo com a quantidades de produtos ou serviços vendidos como aluguel, manutenção, depreciação, pró-labore, salários de funcionários etc. E os custos variáveis, que estão diretamente ligados ao volume de vendas da empresa como gastos com materiais e matéria-prima.

Projeção de Receitas, Despesas, Custos e Investimentos

A seguir, é feita a precificação dos produtos ou serviços oferecidos que pode ser definida através de uma análise prévia da concorrência. Posteriormente, é feita a projeção das receitas para identificar se a empresa tem capacidade de gerar o retorno do investimento num determinado período que corresponda às expectativas do empresário. Para que a projeção seja a mais realista possível é preciso conhecer bem o mercado de atuação e suas sazonalidades. Além disso, é importante projetar despesas e custos e investimentos visto que são diretamente proporcionais com o crescimento das receitas, assim as chances de surpresas surgirem ao longo do projeto diminuem.

Indicadores Financeiros

Numa Viabilidade Financeira, é importante tomar decisões de forma segura. Para isso, deve-se analisar os seguintes indicadores:

Valor Presente Líquido (VPL) consiste em projetar os fluxos de caixa de um investimento e trazê-lo para o presente descontando uma taxa mínima de atratividade. Se o resultado do VPL for positivo, significa que o projeto é viável e tem capacidade de gerar lucro.

Taxa Mínima de Atratividade (TMA) corresponde ao mínimo que um investidor se propõe a ganhar e é uma das ferramentas mais utilizadas quando se trata de investimento.

Taxa Interna de Retorno (TIR) demonstra qual será a rentabilidade do projeto em questão. Para que um projeto seja viável, é preciso que a TIR seja maior ou igual que a TMA, pois o retorno é maior do que o investidor esperava receber.

OPaybackrepresenta o tempo que o capital investido retornou por completo, ou seja, quando as atividades operacionais supriram todos os investimentos anteriores.

Definição dos Cenários

Após terminar as projeções, é hora de definir os cenários. Se trata de algo que não foi previsto no início uma vez que o mundo muda rápido demais e essas mudanças podem afetar positivamente ou negativamente o estudo de viabilidade. Por essa razão classificamos os cenários em otimista e pessimista.

O objetivo de projetar um cenário otimista é poder visualizar um momento favorável para a empresa, onde há muitas receitas e os custos são os menores possíveis, obtendo um grande lucro. Já o cenário pessimista busca mostrar o oposto, quando há pouca receita mas muitos custos e despesas. Após realizar essas análises é necessário compará-las para chegar a uma conclusão mais próxima possível do real. A partir dessas projeções é possível determinar o payback, ou seja, em quanto tempo o seu investimento terá retornado por completo.

Viabilidade Financeira é um dos nossos serviços, se você se interessou e quer abrir ou expandir seu negócio, clique no botão abaixo!